O debate acerca das denúncias de espionagem norte-americana pelo mundo afora trouxe à tona um universo distante da nossa realidade. Um debate que todos achavam restrito aos filmes e à ficção.
Entretanto a espionagem, a sabotagem e a manipulação de foros internacionais existem.
As denúncias de Edward Snowden mostram que o ímpeto americano de tentar subjugar todos os países aos seus interesses vai muito além das iniciativas e medidas diplomáticas, políticas e econômicas.
O planeta assiste desde o final da segunda guerra, o crescimento exponencial da máquina militar estadunidense, que permite a este país estar presente em praticamente todos os conflitos, direta ou indiretamente.
Mas longe da ostentação belicista fomentada pela guerra fria, cresceu também um poderio imenso nas ações de inteligência.
O conjunto de agências norte-americanas de inteligência, que incluem as famosas CIA e NSA, se transformou em um estado paralelo alimentado pelo medo e com carta branca para realizar tudo: apoio e organização de golpes de estado, assassinatos seletivos, grampos, interceptações, sequestros e toda sorte de ilegalidades contra o mundo e também contra os norte-americanos.
Mas como fica o Brasil nisso?
O golpe de 64 foi emulado, apoiado e financiado pela Hidra americana e moldou nossos serviços de segurança e inteligência à imagem e semelhança de seus interesses.
Desde a redemocratização, o Brasil vive impasses ao tentar superar o desenho de nossa inteligência, que atuava focada única e exclusivamente contra a esquerda e os movimentos sociais.
O Brasil construiu uma nova organização, com objetivos e quadros formados dentro de uma nova perspectiva. Uma perspectiva focada na defesa de nossos interesses.
Mas longe de estruturarmos de fato nossa política de inteligência, ainda lutamos contra o preconceito e contra a indisfarçável desconfiança que a sociedade tem das atividades de inteligência.
Um exemplo é o fato da Comissão do Congresso responsável pela fiscalização das ações da ABIN ter demorado mais de 14 anos para ter um regimento que regulasse suas ações.
Outro exemplo é falta de regulações sobre as ações de inteligência.
Nossa fragilidade neste campo, somada ao alinhamento automático do tucanato e assemelhados aos interesses americanos nos deixou em uma situação dificílima para enfrentar a sanha controladora dos arapongas de todos os matizes.
O desmonte de nossa estrutura de comunicação nas privatizações de FHC, que vendeu nossos satélites e interrompeu nossas pesquisas em telecomunicações, foi um verdadeiro crime cujos autores andam soltos pelo país.
Por fim, a contaminação de setores do governo pelos interesses de empresas de internet e teles, impedem até o momento que um marco civil para internet seja aprovado. Um marco que regulamente o nosso direito de usar como quisermos a estrutura da internet, resguardando nossa privacidade e o papel transformador que a comunicação pode ter.
O quadro rascunhado neste texto, é muito mais complexo e amplo. Mas mesmo organizações e academias ainda vislumbram muito mais os detalhes que o todo.
Em 2011, acompanhei uma série de debates sobre o capitalismo cognitivo e a sociedade de controle realizadas pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, e muito do que se debateu ali beirava o delírio na visão dos militantes dos partidos de esquerda. Passados mais de dois anos, o que parecia paranoico se mostrou quase ingênuo.
As manifestações quase fascistas que vemos nas redes sociais mostram-nos que mais do que perder tempo em debates infindáveis com proto-revoltados, é preciso entender o alcance e a extensão que o capitalismo alcançou.
Hoje, graças a uma conjunção entre a nossa falta de capacidade reativa institucional, falta de regulação na preservação de nossos direitos cibernéticos, contaminação de forças de esquerda pela força do capital e a hipertrofia do controle americano temos um capitalismo que administra, consome e entra nos corações e anula as mentes de milhões brasileiros.
Vive o PT© de clichês publicitários bem elaborados por marqueteiros:
ResponderExcluir“Muito engana-me, que eu compro”
E o PT®? Qual o poder constante de sua propaganda ininterrupta?
Eis:
Vive o PT© de clichês publicitários bem elaborados por marqueteiros.
Nada espontâneo.
Mas apenas um frio slogan (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Não tem nada a ver com um projeto de Nação.
Eis aqui a superficialidade do PETISMO:
0.
“Coração Valente©”
1.
"Pátria Educadora©" [Buá; Buá; Buá].
2.
“Controle social da mídia” (hi! hi! hi!): desejo do petismo.
3.
"A Copa das Copas®"
4.
“Fica Querida©”
5.
“Impeachment Sem Crime é Golpe©” [lol lol lol]
6.
“Foi Golpe®”
7.
“Fora Temer©”
8.
“Ocupa Tudo®”
9.
“Lula Livre®”
10.
“® eleição sem Lula é fraude” [kuá!, kuá!, kuá!].
11.
“O Brasil Feliz de Novo®”
12.
“Lula é Haddad Haddad é Lula®” [kkkk]
13.
“Ele não®”.
14.
“Haddad agora é verde-amarelo ®” [rsrsrs].
15.
"LUZ PARA TODOS©" (KKKKK).
16. (...e agora...):
"Ninguém Solta a Mão de Ninguém ©"
17.
"SKOL®: a Cerveja que desce RedondO".
PT© é vigarista e desgraçado.
Vive de ótimos e CALCULADOS mitos publicitários.
É o tal de: “me engana que eu compro”.