sexta-feira, 21 de junho de 2013

A noite dos cristais

As manifestações crescentes em todo o país, tem tido um cheiro estranho. Desde a redemocratização, não se via tantos protestos calcados em termos morais.
A marcha com Deus pela Liberdade reuniu milhares em São Paulo, também em luta contra a "corrupção".
Na minha modesta opinião, a estranha atuação da tropa de choque em SP, na quinta passada, foi a senha de que os setores conservadores iriam mudar seu entendimento e sua ação frente às manifestações do Movimento Passe Livre. A despolitização, junto com a revolta pueril alimentada pelos psolistas do movimento caíram como uma luva para catalisar o direitismo militante de nossa classe média.
Essa imensa massa de manobra, alimentada pela mídia, só foi ativada pela mudança na pauta da grande mídia, que do dia para a noite passou a emular e estimular a desestabilização do país.
O ponto alto para esta turma, será o cancelamento da Copa.
Neste momento, é fundamental que os movimentos sociais reais, saibam se diferenciar destes fascistas. É fundamental sair da pauta deles e também dos seus atos.
Nesta quinta, assistimos um verdadeira noite dos cristais tropical.
Para quem não sabe do que estou falando aqui vai o post da wikipedia sobre isso:


Noite dos Cristais (alemão Reichskristallnacht ou simplesmente Kristallnacht) é o nome popularmente dado aos atos de violência que ocorreram na noite de 9 de novembro de 1938 em diversos locais da Alemanha e da Áustria, então sob o domínio nazi ou Terceiro Reich.

A pedido de Adolf Hitler, Goebbels instiga os dirigentes do NSDAP e os SA a atacarem os judeus. Heydrich organiza as violências que deviam visar as lojas de judeus e as sinagogas. Numa única noite, 91 judeus foram mortos e cerca de 25.000 a 30.000 foram presos e levados para campos de concentração. 7500 lojas judaicas e 267 sinagogas foram reduzidas a escombros.

As ordens determinavam que os SA deviam estar vestidos à paisana, a fim que o movimento parecesse ser um movimento espontâneo de uma população furiosa contra os judeus. Os incêndios também chocaram uma parte da população, mas não o fato de que os judeus tivessem sido atacados fisicamente. 

A alta autoridade nazista cobrou uma multa aos judeus de um bilhão de marcos pelas desordens e prejuízos dos quais eles foram as vítimas. O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, entre outros) resultantes deste episódio de violência racista.1

Grifo meu.

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