sexta-feira, 10 de julho de 2009

Os desafios da Conferência de Comunicação

A Conferência de Comunicação é sem dúvida nenhuma, a mais difícil. Para se ter um comparativo, a Saúde já realizou uma centena de conferências desde o início do século XX. Na Comunicação esta será a primeira, e se houver.
Cortaram-se as verbas, criaram-se todas as dificuldades possíveis, tudo na esperança (dos radiodifusores) de que ela não ocorra.
A visão colonial dos radiodifusores pode até impedir a Conferência, mas o mundo deles não vai se manter por muito tempo. Não há como conceber um futuro onde as tecnologias não se convirjam.
Não existem mais a perspectiva de sobrevivência de meios de comunicação unidirecionais.
Não com os mal hábitos criados pela internet.
Para publicar estas mal digitadas linhas, não é preciso submete-las a nenhum editor, apenas à crítica de você leitor.
As teles faturam 10 vezes mais que os radiodifusores, e aos poucos constróem suas relações políticas.
Os radiodifusores estão fugindo da sociedade como o diabo da cruz, com medo que as capitanias hereditárias do espectro radio-elétrico sejam discutidas, mas elas correm o verdadeiro risco de se tornarem coadjuvantes de um mundo de convergência tecnológica onde os verdadeiros barões serão as teles.
Quando se derem conta da armadilha que criaram para si mesmas, será tarde.

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