segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dias de alegria

Poucos dias na nossa vida podemos dizer que estamos completamente felizes. Sempre há um porém, um detalhe, um pequeno problema que nos impede de estarmos completamente felizes.
Frequentemente sou "acusado" de ser excessivamente otimista.
Hoje estou me sentindo feliz.
Não se trata de não ter problemas, ou ter a visão nublada pelo otimismo.
A vitória de Dilma foi bonita. Ela superou crises, baixarias, desconfianças e também o "fogo amigo".
Ela tem uma história de vida que a credencia politicamente, tem uma formação invejávle e uma disposição férrea. Durante este ano ouvi de amigos e conhecidos: "mas como será o seu governo?". Não sei. Mas tenho um bom palpite.
Será um governo cauteloso politicamente, que irá permitir que nosso país dê novos passos adiante e será mais amplo e plural que os governos Lula.
Minhas filhas (que pela primeira vez puderam apreciar o gosto de serem eleitoras) tem uma certa dificuldade de compreender o tamanho de minha empolgação. Elas não se lembram dos tristes tempos tucanos.
Não viveram a angustiante fase das privatizações, dos Emplumados na Esplanada, dos governos FHC e Roriz de mãos dadas, nem do futuro sombrio e incerto ditado pelo "mercado".
Sei que exisitirão crises e problemas. Faz parte do jogo. Sei que em muitos momentos irei cobrar aqui no blog decisões mais radicais e mais rápidas. Mas sei também que pela primeira vez nosso país irá viver um período tão longo onde as forças progressistas estarão conduzindo o Brasil.
O Brasil mudou, avançou, elegeu uma mulher para a Presidência, e eu fico feliz de estar vivendo estes dias.
2010 está sendo um ano difícil, mas é um ano de viragem, de clivagem, de mudanças e estes sempre são complicados, mas o que vem depois é muito melhor.
As eleições deste ano provaram isso. Elegemos Dilma, o Rio Grande reelegeu uma grande parlamentar e um ser humano maior ainda que é a Manuela d'Ávila, destronamos dinastias como a famiglia Roriz, conquistamos novos horizontes.
Que venha 2011, te aguardo com ansiedade e esperança.

Um comentário:

  1. Eu quase votei em Dilma achando que o Lula teria pago a dívida externa e não devia nada interno!!!Ainda bem que não votei,e com o uso da máquina para a candidatura a coisa ficará ainda mais feia!!!QUE TRISTEZA!!!O total assusta, o juro, assombra.





    Dias antes do segundo turno e da ratificação do nome de Dona Dilma, o
    secretário do Tesouro (corretíssimo) publicou no Diário Oficial e
    revelou em entrevista, os números das DÍVIDAS: a
    interna e a externa. Ninguém escreveu, elogiou, protestou, analisou ou
    debateu esses números. Parece que não têm importância, na verdade é a
    altura deles que impede o investimento, compromete nosso
    desenvolvimento, mantem o país enganado em “berço esplêndido”. Apenas um reparo ou esclarecimento: vou repetir os números
    publicados, não são os meus (muito mais altos e convincentes), mas de
    qualquer maneira, são os oficiais, manejados, manipulados e mobilizados
    pelo governo. Não importa se é o que está saindo ou entrando. Pela forma
    como estão acontecendo as coisas no Brasil, é uma fusão de quem está
    saindo e de quem está entrando. E nem se sabe quem vai mandar no futuro (que está logo ali na
    esquina), pois Lula, o senhor dos anéis, a cada dia afirma uma coisa.
    Anteontem, consagrou a REEELEIÇÃO de Dona Dilma, ontem
    já aparecia com uma nova enciclopédia em punho. E nessa enciclopédia,
    ele mesmo aparecia, destacado em todas as páginas. Mas deixemos Lula
    “fazer e acontecer”, examinemos o “legado financeiro deixado por ele”. Dívida interna revelada pelo secretário: 2 TRILHÕES E 300 MILHÕES. Dívida externa: 262 BILHÕES. Vejamos inicialmente a “DÍVIDA”
    interna, com as aspas que o governo não usa, para melhor iludir a
    opinião pública, que fica mais real e verdadeira, chamada de
    cidadão-contribuinte-eleitor. Cidadão desprezado, contribuinte cada vez
    mais sofrido, eleitor obrigado a votar apenas em 1 ou 2 nomes. (Leia mais na Tribuna da Imprensa)

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