terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quem tem medo da reforma política

O debate sobre a Reforma Política no Senado tem suscitado polêmica e críticas por todos os lados. Blogueiros, acadêmicos e políticos tem descido o sarrafo na proposta. Mas os principais interessados no debate tem se mantido a uma distância segura vez ou outra avivando as brasas do debate: a mídia.
Isto porque o projeto proíbe que as "empresas" de comunicação na internet façam uma cobertura tendenciosa para determinado candidato.
O que será do UOL se ele tiver que tratar de forma equânime Dilma e Serra?
Este é o centro do debate, e não a bobagem de censurar blogs, twitter ou orkut.
A grande mídia empurrou gente muito boa para defender seus interesses.

Um comentário:

  1. O PPS quis ser o herdeiro do antigo “partidão”, o velho PCB que deu origem ao PCdoB e ao minúsculo PCB que se mantém ortodoxo. Mas, na prática, o PPS é somente o braço da direita do PSDB e a ala mais radical do PFL; ou seja, é um pedaço da UDN. O PPS apenas usa o passado do PCB para prestar serviço ao PFL e ao PSDB. Nessa festa, o PPS foi contratado para dar um pouco de tom vermelho no arraial da dupla “demo & tucano”.
    O PPS mudou até de gosto musical; deixou de entoar a Internacional para cantar “Freak Le Bum Bum” da sua maior estrela musical, a cantora Gretchen.
    O PPS é uma legenda de aluguel. O PPS não tem vida própria, é apenas cartorial. O PPS vive de alugar a legenda para políticos mais diversos. Já serviu para o “moto-serra” Blairo Maggi, governador do Mato Grosso. Serviu ao governador do Amazonas Eduardo Braga; serviu ao Ratinho Jr. no Paraná; serviu ao Romeu Tuma Jr e serve, em todos os estados, para abrigar políticos conservadores, que não encontram espaço no PFL nem no PSDB. É uma espécie de estacionamento de políticos tradicionais que usam a legenda e, depois, vão embora.
    O PPS virou o “lixão” da política brasileira. O PPS polui o meio ambiente político.
    O PPS combateu a candidatura da Heloísa Helena porque era “esquerdista” e apoiou o candidato da Opus Dei, o renovador carismático Geraldo Alkmin. Agora o PPS é contra a candidatura de Marina Silva e ela só será elogiada se servir a candidatura Serra. O PPS está com o Serra e Kassab, que deu emprego no Conselho Administrativo do metrô de São Paulo ao ex-deputado Roberto Freire. O PPS trocou o “ouro de Moscou” pelos “reais do metrô”. No Rio Grande, o PPS é o defensor desvairado do governo corrupto da Yeda Crusius. Onde existe governo demo ou tucano o PPS está lá pendurado, controlado. O PPS é o “nanico” preferido da direita. O PSDB e o PFL agradecem tanta dedicação. O PPS não quer nada com a esquerda.
    O PPS é de direita e o Freire é um Carlos Lacerda sem óculos e sem brilhantina. É o tipo conhecido do ex-comunista arrependido e prestativo. Lacerda era o “corvo”, Freire é o papagaio dos tucanos. O PPS é o “louro José” do PSDB.
    O PPS trocou o “socialismo real” pelo “neoliberalismo total”. Trocou as bandeiras da reforma agrária pelos ataques aos movimentos camponeses, principalmente ao MST; não quer saber de movimento sindical, nem de greve, nem de nenhum movimento social; e combate a UNE pela direita. É pela privatização de tudo. Desde o Banco do Brasil até a Petrobrás. Se puder, privatiza até a TV Cultura e a sede da FUNAI. O PPS é contra as quotas, Bolsa Família, previdência estatal, reuni, reforma agrária e tudo que for reforma. O PPS está contra Chavez e Evo Morales. Como FHC, o PPS prefere Bush ao Obama. O PPS está a direita do Lampreia e da Leitão. Combate tudo da esquerda e tanto que constrange até o DEM. O PPS é apenas uma sigla eleitoral de direita, sublegenda domesticada, um apêndice do PFL e do PSDB.
    Freire é tão neoliberal que privatizou o PPS, entregue ao DEM e ao PSDB.
    O PPS é de direita. Trocou Leandro Konder por Olavo de Carvalho; trocou Carlos Nelson Coutinho por Diogo Mainardi; trocou Milton Temer por Reinaldo Azevedo. Os três elogiam e são elogiados pelo PPS. O jornal do PPS é o Globo e a revista é a Veja. O PPS combate hoje o governo do PT não para avançar na direção de um governo de esquerda, mas para trazer o PFL e os tucanos de volta. O PPS combate o PSOL e o PSTU, porque são esquerdistas. O PPS só entende de trânsito, anda pela direita com o PFL e com o tucano. Afinal, o PPS irá se fundir com o PFL ou com o PSDB?
    O PPS morreu. O PPS é um defuntão!!
    Paulo Todero

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