segunda-feira, 8 de junho de 2009

Voltei

Este final de semana a Europa elegeu representantes para o Parlamento Europeu, o fato interessante é a eleição de um deputado do Partido Pirata da Suécia.
A terra do Pirate Bay elegeu um deputado na contramão dos demais países do Bloco que estão buscando adaptar suas legislações às demandas das gravadoras.

Já vi muita gente boa, defendendo de boa-fé a luta contra a pirataria.
Traduzindo em bom português, defendendo a apropriação de bens culturais pelas empresas.

Inclusive gente que se diz marxista acha natural que manifestações culturais possam ser propriedades de determinadas empresas.

Felizmente, assim como os fabricantes de máquinas de escrever, as gravadoras pertencem à outra época e estão fadadas ao desaparecimento.

Muito pouco se estudou sobre o impacto social e político das mídias nas sociedades.
A exceção é Thompson em seu livro A Mídia e a Modernidade, já em 1995 afirmava que "o uso dos meios de comunicação implica a criação de novas formas de ação e de interação no mundo social, novos tipos de relações sociais e novas maneiras de relacionamento do indivíduo com os outros e consigo mesmo".

Em breve, as gravadoras irão se juntar aos fabricantes de máquinas de escrever, de cartola e de carruagens nos livros de história.

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