Terreno fértil

Hoje um jornalista de um veículo da grande mídia me procurou para "saber as novidades".
Queria ver como o PCdoB reagiria ao chamado "blocão" que está se formando com o PT e PMDB em defesa de Temer, como está os bastidores, se o Ciro Nogueira pode receber mais votos que Aldo Rebelo.
Em matéria de eleição na Câmara, já vi muito colega se dar mal confiando em suas fontes ou na suposta tradição de que o Governo não perde.
Eu mesmo saí da Câmara tarde da noite em 2005, certo de que o Luiz Eduardo Greenhalgh seria presidente. Acordei na manhã seguinte com Severino ganhando os últimos votos.
Severino, que depois foi saído do cargo, foi eleito com os votos e o deleite da oposição.
Quando a candidatura Aldo surgiu, eu mesmo tinha dúvidas. Foi eleito.
Em 2007, os tucanos tinham manifestado apoio ao Aldo, pela sua independência e firmeza na condução da Casa. Pouco antes da eleição, eles apoiaram Chinaglia com o compromisso da eleição de um peemedebista este ano.
Ou seja, como disse ao repórter, ainda é cedo.
Estes momentos são terreno fértil para quem quer vender o que não tem. Afirmar o que não se sabe. Tentar ganhar a importância que de fato não se tem.
O dead line das candidaturas é domingo a meia-noite. Até lá, sabe Deus.